Você sabia que a qualidade do seu sono (REM) influencia diretamente nas suas emoções?
Nem sempre dormir muito significa dormir bem. Por isso, muitas vezes você pode estar acordando com a sensação de cansaço e indisposição; e talvez isso esteja influenciando suas emoções e resultados do seu dia a dia.
Clécio Castro, head trainer da Mutase Evolução Humana, conversou com o Dr. Gean Babichak, especialista em medicina do sono, que nos trouxe vários insights sobre a qualidade do sono e como ela pode afetar nossas emoções.
Segundo o médico especialista, cada pessoa tem a sua identidade de sono, ou seja, umas podem dormir 4 horas e outras podem ter 10 horas de sono. E em ambos os casos, são perfeitamente normais, pois é algo que depende organismo de cada um.
Porém, ele alerta sobre o excesso e a falta de sono REM que precisam ser observados para não ser prejudicial à saúde e à segurança de outras pessoas, pois podem ser causas de acidentes.
Uma das perguntas direcionadas ao Dr. Gean foi se existia um tempo mínimo de sono. Ele respondeu que: “[…] para quem não tem o hábito e precisa de um curto período de sono, no mínimo 4 horas. Menos que isso a pessoa pode ter sérios riscos de acidentes automobilísticos, ocupacionais e/ou domésticos”.
Sobre a relação entre a alimentação e a qualidade de sono, o médico do sono explicou que todos nós temos um relógio interno, que necessita ser cíclico, com repetições, para que fique equilibrado. E afirma que:
“[…] É muito ruim você ter variações de horários para as alimentações. O ideal é que você tenha horários regulares para seu organismo se adaptar aos afazeres do dia a dia e assim ter uma melhor qualidade do sono. Cabe dizer que, alguns alimentos podem prejudicar o sono como por exemplo: o leite e o café, por conta de suas substâncias […]” (Informação verbal).
Nesse sentido, o sobre peso também é uma das coisas que podem prejudicar a qualidade do sono. Estima-se que a cada ganho de 10% de peso, aumenta em 30% as apneias do sono, gerando risco à saúde e prejuízos sociais (ronco). Sendo assim, o ronco pode ser um sinal de risco de vida, pois quem ronca tem uma maior tendência de: (des)acelerar o coração, aumentar a pressão sanguínea gerando risco de infarto e AVC.
Por essa razão, o médico especialista nos deixa algumas dicas para melhorar a qualidade do sono:
- “Quanto mais repetitivo for o seu dia, melhor vai ser o seu sono”;
- “Rotina e disciplina são essenciais para à saúde física e mental”;
- “Não leve o trabalho para o seu quarto”;
- “A prática de exercícios é importante, porém o horário tem que bater com a sua rotina”;
- “Parar de mexer no celular, laptop, tablet, 1 hora e meia antes de dormir”.
Portanto, o Dr. Gean fala sobre esses tópicos e muitos outros como: relógio digital(smart watch), assistir TV durante a noite, sono REM, dificuldade de dormir, paralisia do sono, etc.
“O segredo da longevidade é a repetição cíclica de bons hábitos, de horário de sono, trabalho, alimentação, atividade física e lazer diário.” (Dr. Gean Babichak)
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